Zé Bigode - FLUXO (2017)
Artist: Zé Bigode
Title: FLUXO
Year Of Release: 2017
Label: Mondé
Genre: jazz, afrobeat, world
Quality: FLAC (tracks)
Total Time: 49:59 min
Total Size: 299 MB
WebSite: Album Preview
Perto de completar um ano do lançamento do EP homônimo, Zé Bigode disponibilizou nas plataformas digitais o primeiro álbum da carreira, “Fluxo”. As influências do afrobeat, baião, maracatu, samba e rap, já muito presentes no trabalho de 2016, juntaram-se, ainda com mais peso, ao jazz. Não só no estilo musical, mas também na forma, no improviso.Title: FLUXO
Year Of Release: 2017
Label: Mondé
Genre: jazz, afrobeat, world
Quality: FLAC (tracks)
Total Time: 49:59 min
Total Size: 299 MB
WebSite: Album Preview
Agora tente imaginar gravar com nove músicos, de uma forma que se prestigie, acima de tudo, o improviso. Sim, foi penoso. O jeito foi colocar todos esses marmanjos, juntos, dentro da sala 1 do Estúdio Cia dos Técnicos, em Copacabana, antigo estúdio da RCA. Foram dois dias e mais uma pequena reserva para algumas horas, em um terceiro dia, para uma surpresa inesperada.
A banda formada por Zé Bigode (guitarra), Daniel Bento (baixo), Eric Brandão (bateria), Jayant Victor (guitarra), Victor Lemos (sax alto e tenor), Thiago Garcia (trompete), Rodrigo Maré (timbal, percussão), Bruno Durans (bongas) e Pedro Guinu (Rhodes, piano, clavinete, moog, orgão) contou ainda com os convidados Belle Nascimento, Alexandre Berreldi, Eduardo Rezende, Reubem Neto, Ingra da Rosa e Victor Hugo.
A atriz e escritora carioca Ingra é quem pede licença logo nos primeiros segundos e chama os ouvintes para o caminho aberto pelas oito músicas instrumentais que compõem o trabalho, que seguem o vento, firmam os tempos, plantam a fé e conduzem o fluxo que a banda toca. Zé Bigode é responsável pela composição de sete faixas. “Marijuana, Mon’ Amour” foi composta pelo flautista Fernando Grilo, que faleceu no fim de 2015 e, segundo o guitarrista, foi uma grande referência de como continuar fazendo as coisas, mesmo quando o sistema não está do nosso lado.
O motivo do apelido Zé Bigode está na cara e foi dado ao compositor e instrumentista carioca José Roberto Rocha na época em que tocava no projeto Ludi Um e As Cabeças. “Na hora de apresentar a banda, o Ludi achava estranho ser só Zé. Como eu tinha um bigodinho, ficou fácil: Zé Bigode. Quando a banda se desfez eu achei bacana manter”, relatou o músico.
A música sempre esteve presente na vida de Rocha, desde quando começou a tocar de “orelhada” aos 13 anos de idade. O lance de fazer da música profissão veio depois que começou a estudar formalmente, há cinco anos, com 21. Mas o verdadeiro estalo surgiu com o jazz e outros estilos. Foi aí que ele viu que a música ia muito além das coisas que escutava quando moleque.
Apesar da preferência pelo tocar, Bigode sempre trabalhou com profissões relacionadas à música. Formado em Produção Fonográfica, o carioca é sonoplasta / operador de áudio na Rádio MEC e Nacional, que fazem parte do Grupo EBC. Em conversas por Facebook e alguns e-mails, ele nos falou sobre o processo de gravação, influências diversas e de uma viagem a Cuba, a resistência de se trabalhar com arte no Brasil e outros papos. Confira.
Tracklist:
01. Zé Bigode - 7 Caminhos
02. Zé Bigode - Amalá
03. Zé Bigode - Nebula
04. Zé Bigode - Omã
05. Zé Bigode - Domingo No Centro
06. Zé Bigode - Marijuana, Mon Amour
07. Zé Bigode - Leila
08. Zé Bigode - 422