Ayrton Montarroyos - Sorriso Negro: O Samba de Ivone Lara (2021) Hi-Res
Artist: Ayrton Montarroyos
Title: Sorriso Negro: O Samba de Ivone Lara
Year Of Release: 2021
Label: Biscoito Fino
Genre: Bossa Nova, Vocal Jazz, Samba
Quality: Mp3 320 kbps / FLAC (tracks) / 24bit-44.1kHz FLAC (tracks)
Total Time: 32:40
Total Size: 75 / 143 / 305 MB
WebSite: Album Preview
Tracklist:Title: Sorriso Negro: O Samba de Ivone Lara
Year Of Release: 2021
Label: Biscoito Fino
Genre: Bossa Nova, Vocal Jazz, Samba
Quality: Mp3 320 kbps / FLAC (tracks) / 24bit-44.1kHz FLAC (tracks)
Total Time: 32:40
Total Size: 75 / 143 / 305 MB
WebSite: Album Preview
1. Ayrton Montarroyos - Sorriso Negro
2. Ayrton Montarroyos - Alvorecer
3. Ayrton Montarroyos - Força da Imaginação
4. Ayrton Montarroyos - Enredo do Meu Samba
5. Ayrton Montarroyos - Tendência
6. Ayrton Montarroyos - Nasci Pra Sonhar e Cantar
7. Ayrton Montarroyos - Me Deixa Ficar
8. Ayrton Montarroyos - Minha Verdade
9. Ayrton Montarroyos - Nova Era
A continuidade desse projeto que tem levado música para os seus dias depende de você! Ajude os profissionais da música que sofrem com os teatros fechados.
Chamo-me Ayrton Montarroyos, acabei de fazer 25 anos (pois é, sou da turma dos nascidos em 1995), nasci em Recife e comecei a cantar muito cedinho, aos 11.
Fui uma criança esquisitíssima: vivia sozinho com meus discos (eram três), me emocionando com eles e ouvindo-os de cabo a rabo, a ponto da família pedir pra parar depois de horas ouvindo Dalva de Oliveira ou Evinha, ou Mireille Mathieu, sem nem me dar conta disso. Eu devia ter uns 4 ou 5 anos. Lembro que não sabia ler, porque não conseguia identificar o nome das cantoras nas capas. Até que um dia minha Voinha me revelou o nome das deusas que me tiravam da terra e me levavam para ser com elas.
Minha paixão pela música começou assim, sem mais nem menos. Não sabia ler, não sabia fazer amizades facilmente, não entendia do mundo lá fora, mas aprendia ali a ouvir! Fui me apaixonando por ouvir, ouvir, ouvir e depois por cantar, cantar, cantar... Minha paixão tornou-se meu sonho, aos 15 anos eu já sabia que viveria pra servir à musica, que começaria a ser seu servo e seu mais apaixonado namorado. Com as economias guardadas dos meus inúmeros empregos desde os meus 11 anos, decidi junto a minha amada tia Cirleide, alugar um teatro e cantar por duas noites para um público que eu não sabia de onde iria surgir ou brotar. Não entendo direito como, mas lotei o teatro as duas noites, eu com 15 anos de idade, apaixonado pela música e agora mordido pelo bichinho do teatro. Não parei mais.
Sou um intérprete da canção popular brasileira, vivo da bilheteria dos teatros onde me apresento em várias partes deste meu país, sou amante da canção do nosso povo, do nosso povo e do Brasil, apesar do Brasil. Fui indicado a um Grammy Latino aos 18 anos, fui vice-campeão do The Voice Brasil com 20, aos 21 gravei o meu primeiro disco e me mudei para São Paulo para poder trabalhar cada vez mais. Com coragem, trabalho e música tenho seguido a minha vida, pagado minhas contas e fazendo o que mais amo sem me render ao mercado e à "força da grana que ergue e destrói coisas belas", como diria Caetano.
Hoje enfrento um dos maiores desafios que a vida me impôs e imagino que a vários colegas: cumprir minha função no meio de uma pandemia causada por um vírus que mata pessoas e fecha os teatros, impede aglomerações das quais (e pelas quais) vivemos. Hoje enfrento esse momento da única forma que melhor posso fazê-lo: cantando e com coragem.
Chamo-me Ayrton Montarroyos, acabei de fazer 25 anos (pois é, sou da turma dos nascidos em 1995), nasci em Recife e comecei a cantar muito cedinho, aos 11.
Fui uma criança esquisitíssima: vivia sozinho com meus discos (eram três), me emocionando com eles e ouvindo-os de cabo a rabo, a ponto da família pedir pra parar depois de horas ouvindo Dalva de Oliveira ou Evinha, ou Mireille Mathieu, sem nem me dar conta disso. Eu devia ter uns 4 ou 5 anos. Lembro que não sabia ler, porque não conseguia identificar o nome das cantoras nas capas. Até que um dia minha Voinha me revelou o nome das deusas que me tiravam da terra e me levavam para ser com elas.
Minha paixão pela música começou assim, sem mais nem menos. Não sabia ler, não sabia fazer amizades facilmente, não entendia do mundo lá fora, mas aprendia ali a ouvir! Fui me apaixonando por ouvir, ouvir, ouvir e depois por cantar, cantar, cantar... Minha paixão tornou-se meu sonho, aos 15 anos eu já sabia que viveria pra servir à musica, que começaria a ser seu servo e seu mais apaixonado namorado. Com as economias guardadas dos meus inúmeros empregos desde os meus 11 anos, decidi junto a minha amada tia Cirleide, alugar um teatro e cantar por duas noites para um público que eu não sabia de onde iria surgir ou brotar. Não entendo direito como, mas lotei o teatro as duas noites, eu com 15 anos de idade, apaixonado pela música e agora mordido pelo bichinho do teatro. Não parei mais.
Sou um intérprete da canção popular brasileira, vivo da bilheteria dos teatros onde me apresento em várias partes deste meu país, sou amante da canção do nosso povo, do nosso povo e do Brasil, apesar do Brasil. Fui indicado a um Grammy Latino aos 18 anos, fui vice-campeão do The Voice Brasil com 20, aos 21 gravei o meu primeiro disco e me mudei para São Paulo para poder trabalhar cada vez mais. Com coragem, trabalho e música tenho seguido a minha vida, pagado minhas contas e fazendo o que mais amo sem me render ao mercado e à "força da grana que ergue e destrói coisas belas", como diria Caetano.
Hoje enfrento um dos maiores desafios que a vida me impôs e imagino que a vários colegas: cumprir minha função no meio de uma pandemia causada por um vírus que mata pessoas e fecha os teatros, impede aglomerações das quais (e pelas quais) vivemos. Hoje enfrento esse momento da única forma que melhor posso fazê-lo: cantando e com coragem.