Zabelê - Auê (2021) Hi-Res
Artist: Zabelê
Title: Auê
Year Of Release: 2021
Label: WM Brazil
Genre: Bossa Nova, Brazil
Quality: Mp3 320 kbps / FLAC (tracks) / 24bit-48 kHz FLAC (tracks)
Total Time: 28:02
Total Size: 64 / 195 / 359 MB
WebSite: Album Preview
Tracklist:Title: Auê
Year Of Release: 2021
Label: WM Brazil
Genre: Bossa Nova, Brazil
Quality: Mp3 320 kbps / FLAC (tracks) / 24bit-48 kHz FLAC (tracks)
Total Time: 28:02
Total Size: 64 / 195 / 359 MB
WebSite: Album Preview
1. Zabelê - Masculino e Feminino
2. Zabelê - Preta Pretinha
3. Zabelê - Deusa do Amor
4. Zabelê - Telúrica
5. Zabelê - Menino Deus
6. Zabelê - Toda Donzela
7. Zabelê - Menina do Brasil
Dos Novos Baianos ao pop, passando por outras referências derivadas do seu amadurecimento musical, a cantora Zabelê resume tudo isso no seu mais novo álbum “Auê”. Este é o segundo álbum solo da artista que é filha dos ícones da música popular brasileira, Baby do Brasil e Pepeu Gomes. O projeto que conta com diversas releituras e uma composição inédita, estreia também o videoclipe da nova roupagem para “Masculino e Feminino” com participação do cantor Ney Matogrosso. As sete faixas produzidas pelo produtor Wagner Fulco – responsável por trabalhos com Elton John, Alanis Morissette, Bob Dylan e Guns N’ Roses – incluem ainda colaborações com Carlinhos Brown, Mestrinho, Dadi e Evandro Mesquita.
ZABELÊ GRAVA NOVA VERSÃO DE “PRETA PRETINHA”, CLÁSSICO DOS NOVOS BAIANOS, AO LADO DE CARLINHOS BROWN
Revelada no cenário musical com o saudoso grupo SNZ – girl band que a lançou para o mercado em 1997, junto com suas irmãs Sarah Sheeva e Nãna Shara – a cantora conta que realizar este álbum serve como uma reverência à sua história, berço musical e tudo o que a influencia desde criança. “Aprendi muita coisa com minha família e músicos que tive contato direto como Gilberto Gil, Caetano Veloso e A Cor do Som. Eu participei de videoclipes e várias gravações dos meus pais. Então, tudo isso é a minha verdade. Eu fui construindo todo o meu caráter e a minha carreira musical através das minhas referências”, declara.
Mesmo com a tarefa árdua de decidir quais composições incluir na tracklist, a cantora diz que o critério era escolher, entre tantos clássicos, os que estava realmente afim de cantar no momento. Os dois primeiros singles do projeto foram “Preta Pretinha” dos Novos Baianos – que ganhou uma releitura da cantora com Carlinhos Brown em outubro – e “Deusa do Amor” de Pepeu Gomes – que teve em sua nova versão o toque especial da gaita de Evandro Mesquita em novembro. Na faixa “Menino Deus” de Caetano Veloso há as participações dos músicos Mestrinho e Dadi. O álbum é composto ainda pelas canções de Baby do Brasil -“Toda Donzela” (com a voz do comentarista esportivo Casagrande em uma narração) e “Telúrica” (com colaboração de Pepeu na Guitarra) e “Menina do Brasil”, uma canção inédita composta por Zabelê e seus pais.
O lançamento do álbum recebe o reforço da estreia do single e videoclipe de “Masculino e Feminino” – maior hit de Pepeu Gomes – que, nesta nova roupagem, ganha participação especial do renomado cantor Ney Matogrosso. “A resposta positiva dos convidados para o ‘Auê’ foi um sonho. Conseguir trazer todos eles foi realmente um luxo. Eu tenho muita gratidão por ter todas essas pessoas tão empolgadas com amor e envolvidas no projeto. Eu me emocionei no estúdio com o Ney. Também me emocionei com o Brown, mesmo ele tendo gravado à distância, e com todas as outras participações. Eu me senti muito honrada”, declara.
A canção “Masculino e Feminino” (assista abaixo) é para Ney Matogrosso muito emblemática. “Já era em um outro momento e agora, talvez, ela tenha ainda mais importância do que lá atrás, porque antes era tudo livre e agora tem uma caretice. A letra da música arrebata. Eu gostei de tudo”, avalia. Conhecido por ser um dos músicos mais importantes do país, Ney elogia também o quanto gostou de como a canção foi revisitada. “O gospel é um estilo musical que também é atraente de se ouvir, eu adorei essa coisa de começar com aquele coral. Eu me entreguei para dizer aquelas coisas, sabe? Com verdade, porque eu acredito nisso”. E sobre o trecho da composição “se Deus é menina e menino. Sou masculino e feminino”, Ney analisa: “Deus é um princípio amoroso que organiza o movimento. Somos todos um e cada um é um”.
Trazer este clássico como destaque no lançamento de “Auê” tem um significado muito importante para Zabelê, que acredita no discurso da canção ser ainda muito atual. “Ela fala de questões de gênero e igualdade que até hoje estamos lutando para alcançar direitos, voz e conhecimento para podermos lidar com todos esses assuntos. Então, eu acho maravilhoso a gente estar podendo tocar em assuntos que ainda são discutidos e precisam de mais conversas para podermos ter um respeito geral da nação com mais consciência cultural e educacional”, afirma a cantora.
Ainda sobre a participação de Ney Matogrosso na faixa, Zabelê diz ser uma honra dividir os vocais com o músico. “Ele é um ícone de um coração incrível, com uma postura ética e exuberância visual que representa muita coisa desde os Secos e Molhados. Ele sempre teve muita personalidade no palco, na forma de cantar e maneira de se comportar. O Ney é realmente um divisor de águas no nosso país, como um homem que ultrapassou os limites e sempre foi muito à frente do seu tempo”, declara a artista.
“SANDRA PÊRA EM BELCHIOR” EXPLORA DRAMATURGIA E SENSIBILIDADE NAS CANÇÕES DO CEARENSE
Responsável por produzir o álbum, o produtor musical Wagner Fulco acredita que Zabelê seria a melhor pessoa para homenagear todos esses artistas. “Eu já fiz turnê com o Pepeu, onde eu tocava guitarra e produzi um dos discos dele, por isso fico feliz em fazer parte desse processo criativo. Foi muito interessante imaginar como seriam essas obras se tivessem sido lançadas nos tempos atuais. Pessoalmente, eu realmente gostava do lado eletrônico e dançante da época em que ela cantava no grupo SNZ. Por isso eu sugeri que ela fizesse uma nova roupagem”, afirma.
As gravações de “Auê” começaram em 2019 nos Estados Unidos, mas a pandemia forçou a cantora a finalizar as faixas à distância. “Não tinha outra solução. O que eu acho que torna todo esse processo ainda mais especial como uma forma de resistência na arte. Na verdade, eu estava planejando um álbum com composições autorais, porém, quando eu estava fazendo uma turnê nos Estados Unidos, decidi que este era o momento do meu ‘Auê’, que tem esse título por ser inspirado na música ‘Auê com você’ da minha mãe Baby do Brasil e também representa qual é o som que eu quero levar pro mundo agora”, afirma.
A responsabilidade de repensar alguns dos maiores clássicos da MPB representa para Zabelê “uma oportunidade de levar a mensagem de que nós precisamos lembrar sempre da nossa história, das nossas raízes, da nossa formação. Estar sempre lembrando, isso é muito importante para nosso Brasil na formação de novas gerações. Para que certos movimentos não morram e para que nós possamos evoluir por meio deles, através do som, das músicas, dos ritmos“.
Uma turnê do álbum está prevista para 2022 com diversas participações e pretende passar por todo o Brasil para relembrar todos esses sucessos e os apresentar para a nova geração. “Eu falo com muito amor e gratidão a minha história musical, tudo que pude e tive privilégio de receber dos meus pais, fico realmente muito feliz em poder estar sendo essa pessoa, e espero cumprir com excelência e levar ao público todas essas canções que são marcantes na minha vida. E quero que quem não conheça, agora possa conhecer“, conclui.
ZABELÊ GRAVA NOVA VERSÃO DE “PRETA PRETINHA”, CLÁSSICO DOS NOVOS BAIANOS, AO LADO DE CARLINHOS BROWN
Revelada no cenário musical com o saudoso grupo SNZ – girl band que a lançou para o mercado em 1997, junto com suas irmãs Sarah Sheeva e Nãna Shara – a cantora conta que realizar este álbum serve como uma reverência à sua história, berço musical e tudo o que a influencia desde criança. “Aprendi muita coisa com minha família e músicos que tive contato direto como Gilberto Gil, Caetano Veloso e A Cor do Som. Eu participei de videoclipes e várias gravações dos meus pais. Então, tudo isso é a minha verdade. Eu fui construindo todo o meu caráter e a minha carreira musical através das minhas referências”, declara.
Mesmo com a tarefa árdua de decidir quais composições incluir na tracklist, a cantora diz que o critério era escolher, entre tantos clássicos, os que estava realmente afim de cantar no momento. Os dois primeiros singles do projeto foram “Preta Pretinha” dos Novos Baianos – que ganhou uma releitura da cantora com Carlinhos Brown em outubro – e “Deusa do Amor” de Pepeu Gomes – que teve em sua nova versão o toque especial da gaita de Evandro Mesquita em novembro. Na faixa “Menino Deus” de Caetano Veloso há as participações dos músicos Mestrinho e Dadi. O álbum é composto ainda pelas canções de Baby do Brasil -“Toda Donzela” (com a voz do comentarista esportivo Casagrande em uma narração) e “Telúrica” (com colaboração de Pepeu na Guitarra) e “Menina do Brasil”, uma canção inédita composta por Zabelê e seus pais.
O lançamento do álbum recebe o reforço da estreia do single e videoclipe de “Masculino e Feminino” – maior hit de Pepeu Gomes – que, nesta nova roupagem, ganha participação especial do renomado cantor Ney Matogrosso. “A resposta positiva dos convidados para o ‘Auê’ foi um sonho. Conseguir trazer todos eles foi realmente um luxo. Eu tenho muita gratidão por ter todas essas pessoas tão empolgadas com amor e envolvidas no projeto. Eu me emocionei no estúdio com o Ney. Também me emocionei com o Brown, mesmo ele tendo gravado à distância, e com todas as outras participações. Eu me senti muito honrada”, declara.
A canção “Masculino e Feminino” (assista abaixo) é para Ney Matogrosso muito emblemática. “Já era em um outro momento e agora, talvez, ela tenha ainda mais importância do que lá atrás, porque antes era tudo livre e agora tem uma caretice. A letra da música arrebata. Eu gostei de tudo”, avalia. Conhecido por ser um dos músicos mais importantes do país, Ney elogia também o quanto gostou de como a canção foi revisitada. “O gospel é um estilo musical que também é atraente de se ouvir, eu adorei essa coisa de começar com aquele coral. Eu me entreguei para dizer aquelas coisas, sabe? Com verdade, porque eu acredito nisso”. E sobre o trecho da composição “se Deus é menina e menino. Sou masculino e feminino”, Ney analisa: “Deus é um princípio amoroso que organiza o movimento. Somos todos um e cada um é um”.
Trazer este clássico como destaque no lançamento de “Auê” tem um significado muito importante para Zabelê, que acredita no discurso da canção ser ainda muito atual. “Ela fala de questões de gênero e igualdade que até hoje estamos lutando para alcançar direitos, voz e conhecimento para podermos lidar com todos esses assuntos. Então, eu acho maravilhoso a gente estar podendo tocar em assuntos que ainda são discutidos e precisam de mais conversas para podermos ter um respeito geral da nação com mais consciência cultural e educacional”, afirma a cantora.
Ainda sobre a participação de Ney Matogrosso na faixa, Zabelê diz ser uma honra dividir os vocais com o músico. “Ele é um ícone de um coração incrível, com uma postura ética e exuberância visual que representa muita coisa desde os Secos e Molhados. Ele sempre teve muita personalidade no palco, na forma de cantar e maneira de se comportar. O Ney é realmente um divisor de águas no nosso país, como um homem que ultrapassou os limites e sempre foi muito à frente do seu tempo”, declara a artista.
“SANDRA PÊRA EM BELCHIOR” EXPLORA DRAMATURGIA E SENSIBILIDADE NAS CANÇÕES DO CEARENSE
Responsável por produzir o álbum, o produtor musical Wagner Fulco acredita que Zabelê seria a melhor pessoa para homenagear todos esses artistas. “Eu já fiz turnê com o Pepeu, onde eu tocava guitarra e produzi um dos discos dele, por isso fico feliz em fazer parte desse processo criativo. Foi muito interessante imaginar como seriam essas obras se tivessem sido lançadas nos tempos atuais. Pessoalmente, eu realmente gostava do lado eletrônico e dançante da época em que ela cantava no grupo SNZ. Por isso eu sugeri que ela fizesse uma nova roupagem”, afirma.
As gravações de “Auê” começaram em 2019 nos Estados Unidos, mas a pandemia forçou a cantora a finalizar as faixas à distância. “Não tinha outra solução. O que eu acho que torna todo esse processo ainda mais especial como uma forma de resistência na arte. Na verdade, eu estava planejando um álbum com composições autorais, porém, quando eu estava fazendo uma turnê nos Estados Unidos, decidi que este era o momento do meu ‘Auê’, que tem esse título por ser inspirado na música ‘Auê com você’ da minha mãe Baby do Brasil e também representa qual é o som que eu quero levar pro mundo agora”, afirma.
A responsabilidade de repensar alguns dos maiores clássicos da MPB representa para Zabelê “uma oportunidade de levar a mensagem de que nós precisamos lembrar sempre da nossa história, das nossas raízes, da nossa formação. Estar sempre lembrando, isso é muito importante para nosso Brasil na formação de novas gerações. Para que certos movimentos não morram e para que nós possamos evoluir por meio deles, através do som, das músicas, dos ritmos“.
Uma turnê do álbum está prevista para 2022 com diversas participações e pretende passar por todo o Brasil para relembrar todos esses sucessos e os apresentar para a nova geração. “Eu falo com muito amor e gratidão a minha história musical, tudo que pude e tive privilégio de receber dos meus pais, fico realmente muito feliz em poder estar sendo essa pessoa, e espero cumprir com excelência e levar ao público todas essas canções que são marcantes na minha vida. E quero que quem não conheça, agora possa conhecer“, conclui.